quarta-feira, 7 de abril de 2010

Tudo começou...

Ano passado (2009) fiz um curso no Senac chamado Cozinheiro Chef Internacional onde aprendi tudo (ou quase tudo) de gastronomia. Lá por setembro surgiu um concurso de receitas com azeite de oliva espanhol que premiaria a dupla vencedora com um estágio de um mês num restaurante estrelado pelo Guia Michelin na Espanha. Logo imprimi o regulamento e chamei a Marcela, que fazia o curso comigo, para ser a minha dupla, e a passarinha (que canta sem parar enquanto trabalha) topou na hora, mandando um sonoro “YEAAAAAAAHHH!!!”.
Começamos uma pesquisa maluca sobre azeites, fomos á palestras, consultamos diversos livros sobre azeites e suas variedades, fomos à degustações... Para quem não sabe, como eu não sabia antes deste concurso, azeite é como vinho: cada um é feito com uma variedade de azeitona, que tem características, paladar e aromas completamente distintos umas das outras, e é claro harmonizam com pratos diferentes.
Depois de muitos livros, goles de azeite, experiências, testes com nossas cobaias queridas (lindo, pai, mãe), chegamos a um cardápio muito legal, todo conceituado na Guerra Civil Espanhola. Já que iríamos falar sobre azeites espanhóis, tão importantes para este povo, por que não falarmos sobre um momento tão marcante para aquele país?
A entrada contava o início e os motivos da guerra, o prato principal trazia os aliados e seus interesses em ajudar o general Franco, e a sobremesa explodia (literalmente) como a bomba que destruiu el pueblo de Guernica.
Harmonizamos todos os azeites com os pratos e brincamos com a sua textura e temperatura, além de pensarmos nas cores e disposição dos ingredientes no prato (meu lado designer gráfica, é, sou formada nisso). Quem quiser saber mais sobre este projeto me escreva que eu conto.

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